De tanto a gente evitar até falar o nome, muita gente também não sabe como e por que essa doença surge.
O câncer de mama é formado pela proliferação anormal de células do tecido mamário de forma rápida e desordenada em decorrência de alterações genéticas. Porém, isso não significa que o câncer de mama é sempre hereditário.
No funcionamento normal do nosso corpo, células antigas são substituídas por células novas. As mutações genéticas podem alterar a capacidade da célula de manter a sua divisão sob controle,
formando os tumores. Os tumores benignos não são cancerígenos e possuem aparência próxima ao normal, não invadem os tecidos vizinhos e não se espalham para as outras partes do corpo.
Já os tumores malignos são cancerosos e, se suas células não forem controladas, podem crescer e invadir as outras partes do corpo.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve a partir de células da mama, começando geralmente nas células que revestem o ducto mamário. De forma mais rara, pode começar em outros tecidos da mama, como o adiposo e o fibroso.
O câncer de mama não tem uma causa única, e diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolvimento da doença:
Agora que você já sabe o que pode, ou não, contribuir para o surgimento dos tumores e já entendeu a importância de manter bons hábitos no dia a dia, o segundo passo é manter as consultas médicas em dia. Há quanto tempo você não vai a um ginecologista ou mastologista?
Graças aos exames periódicos recomendados pelos médicos, é possível detectar tumores em estágio inicial e, com isso, alcançar até 95% de chances de cura. Vale a pena agendar uma consulta todo ano, né? Junto com procedimentos de rotina solicitados pelos ginecologistas, como ultrassonografias e Papanicolau, os médicos solicitam exames específicos para detectar o câncer de mama.
A Comissão Nacional de Mamografia, composta pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), recomendam a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual, e a partir dos 25-30 anos para mulheres de alto risco.
Porém, para esclarecer diagnósticos com alterações palpáveis, a mamografia deve ser realizada em qualquer idade sempre que for necessário.
Desenvolvimento NucleoCorr