Segurado vem ganhando mais experiência com o plano de saúde, segundo CEO da Brazil Health

“O corretor é o representante da operadora de plano de saúde perante o cliente. Esse apoio e essa interface são muito importantes na melhor condução de comunicar o reajuste e amenizar o seu impacto”, recomenda Reina

O mercado de saúde suplementar apresenta crescimento desde 2024. Segundo dados divulgados recentemente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor registrou, em abril deste ano, 52,3 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 34,8 milhões em planos exclusivamente odontológicos.

“Vejo o cenário em 2025 com mais otimismo. Todas as operadoras buscam angariar clientes, realizam ofertas promocionais e também fazem a reprecificação de produtos. Por isso, observo 2025 com uma curva de crescimento na saúde”, analisa Marcelo Reina, CEO da Brazil Health, que também é professor no curso de saúde suplementar da Escola de Negócios e Seguros (ENS).

Para se ter uma ideia, nos planos médico-hospitalares, houve crescimento de 996.834 beneficiários em relação a abril de 2024. Já no comparativo de abril de 2025 com março de 2025, houve crescimento de 151.935 usuários. No caso dos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 1.943.532 beneficiários em um ano, tendo evolução de 250.422 usuários na comparação de abril deste ano com o mês anterior.
Parte desse crescimento, segundo o CEO da Brazil Health, se deve também ao fato de que, hoje, o segurado vem ganhando cada vez mais experiência com o plano de saúde.  “A própria coparticipação também é uma forma de trazer o segurado para uma melhor gestão do plano de saúde”.

Inclusive, transmitir informações ao segurado, seja ele pessoa física ou pequenas, médias e grandes empresas, faz parte da estratégia e da ação da área de pós-vendas da Brazil Health. “O pós-vendas é importante porque ajuda tanto o segurado como o corretor e a operadora em inúmeros processos”, ressalta Reina.

Inflação médica e reajustes

Nesse sentido, a área de pós-vendas da Brazil Health tem atuado preventivamente com informes de reajustes nas contas de pequenas e médias empresas. “Nas médias e grandes, temos BI de análises de sistemas de sinistralidade, que trazem tendências e procuram evitar desperdícios, combatendo fraudes, de forma que têm promovido interações de ofertas de redução dos reajustes até diante de ofertas de retenção”.

Com o objetivo de oferecer mais transparência, a Brazil Health compartilha também as informações sobre a inflação médica. Afinal, de certa forma, há de se deixar claro que os custos são importantes para manter a qualidade dos planos de saúde, pois tudo na cadeia de saúde suplementar é reajustado frequentemente.

Reina lembra que, no período da pandemia causada pela covid-19, o mercado observou uma queda na utilização dos planos e, no momento de recuperação, pós-pandemia, houve uma alta na variação de custos médico-hospitalares.

“Hoje temos a tendência de queda, após o aumento de alguns custos médicos hospitalares que vieram reprimidos pós-pandemia. A telemedicina, inclusive com terapias online, também tem auxiliado em uma melhor gestão por parte das operadoras. Isso tem proporcionado a tendência de curva decrescente em 2025”, analisa.

Prova disso é que, no primeiro trimestre de 2025, a sinistralidade atingiu 79,4%, o que representa uma redução diante dos 82,5% registrados no mesmo período do ano passado.

A importância de entender o reajuste do plano de saúde

Nos planos individuais, o reajuste plano de saúde é deliberado após a análise de informações técnicas e é linear para todas as operadoras.

O plano de saúde PMEs tem duas correções: anual, baseado na gestão da operadora com a carteira dela, medida com a VCMH (Variação dos Custos Médicos e Hospitalares) ou por faixa etária.

“No coletivo, há a segmentação PME até 29 vidas, na qual a RN 565 estipula que seja feito um reajuste em pool, ou seja, agrupamento de todas as empresas da operadora com até 29 vidas. É uma medida que, de certa forma, ajuda a proteger a pequena e média empresa, pois no passado houve casos em que determinada empresa com poucas vidas sob grande utilização, tinha reajustes pontuais devido à sua utilização maior. Por pool, o reajuste dá transparência e definição de reajuste por carteira”, explica Reina.

Reina lembra que o corretor é o representante das empresas, dos beneficiários e da operadora de plano de saúde. “Esse apoio e essa interface são muito importantes na melhor condução de comunicar o reajuste e amenizar o seu impacto. É alta a incidência de dúvidas de vários segurados, de RHs, de como funcionam os processos de reajustes, os impactos de sinistralidade, desperdício e mau uso”, resume.

Compartilhe nas redes sociais:
Brazil Health
Visão geral da privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos lhe proporcionar a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.